ABSTRACT
ABSTRACT Considering the wide use of functional tests and that faster and simpler evaluations are preferable, this study aimed to verify the association between five protocols of simple functional tests (timed up and go [TUG], four-meter gait speed [4MGS] and sit-to-stand [STS] in five-repetitions [STS5rep], 30-seconds [STS30sec] and one-minute [STS1min] protocols) and the six-minute walk test (6MWT), as well as physical activity in daily life (PADL) in healthy young subjects. In this cross-sectional study, PADL was quantified by a pedometer validated for step counting and we considered the mean of seven consecutive days during the time awake. We assessed functional capacity by the TUG, 4MGS, STS5rep, STS30sec, and STS1min tests and the 6MWT. A total of 79 subjects without lung functional impairments were included (49% male, aged 28 [23-36] years). Performance of simple functional tests correlated with the 6MWT (0.23<r <0.56; P<0.05 for all) and the TUG test showed the best association (R2= 0.34). However, simple functional tests did not correlate with PADL (0.03< r <0.13; P>0.05 for all). The less time-consuming functional tests were weakly-moderately related to the 6MWT in healthy young subjects. The TUG showed the best association and explained up to 34% of the 6MWT. However, the 6MWT cannot be replaced by none of these simple functional tests. Finally, functional capacity showed no association with physical activity in daily life assessed by the pedometers in this population.
RESUMO Considerando o amplo uso de testes funcionais e que avaliações mais rápidas e simples são preferíveis, o objetivo deste estudo foi verificar a associação entre cinco protocolos de testes funcionais, a saber, timed up and go [TUG], 4-meter gait speed [4MGS] and sit to stand [STS] in 5-repetitions [STS5rep], 30-seconds [STS30sec] and 1-minute [STS1min] protocols e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6min), bem como com a atividade física na vida diária (AFVD) em jovens saudáveis. Neste estudo transversal, a AFVD foi quantificada por um pedômetro validado para contagem de passos, e a média de sete dias consecutivos durante o tempo acordado foi considerada. A capacidade funcional foi avaliada pelo TUG, 4MGS, STS5rep, STS30sec, STS1min e TC6min. 79 pessoas sem comprometimento pulmonar foram incluídas (49% homens, idade média de 28 anos). O desempenho nos testes funcionais correlacionou-se com o TC6min (0,23< r <0,56; p<0,05 para todos) e o TUG apresentou a melhor associação (R²=0,34). Entretanto, os testes funcionais simples não se correlacionaram com a AFVD (0,03<r<0,13; p>0,05 para todos). Os testes funcionais de curta duração foram fracos, moderadamente relacionados ao TC6min em jovens saudáveis. O TUG apresentou a melhor associação e explicou até 34% do TC6min; no entanto, este não pode ser substituído por nenhum dos testes funcionais simples. Por fim, a capacidade funcional não se relacionou com a atividade física na vida diária avaliada pelos pedômetros nessa população.
RESUMEN Teniendo en cuenta el amplio uso de los tests funcionales y que son preferibles evaluaciones más rápidas y sencillas, el objetivo de este estudio fue verificar la asociación entre cinco protocolos de tests funcionales, a saber, timed up and go [TUG], 4-meter gait speed [4MGS] and sit to stand [STS] in 5-repetitions [STS5rep], 30-seconds [STS30sec] and 1-minute [STS1min] protocols y la prueba de caminata de 6 minutos (6MWT), con la actividad física de la vida diaria (AFVD) en jóvenes sanos. En este estudio transversal, la AFVD se cuantificó mediante un podómetro validado para el conteo de pasos, y se consideró el promedio de siete días consecutivos durante el tiempo acordado. La capacidad funcional se evaluó mediante TUG, 4MGS, STS5rep, STS30sec, STS1min y 6MWT. Se incluyeron a 79 personas sin afectación pulmonar (49% hombres, edad media 28 años). El desempeño en los tests funcionales se correlacionó con la 6MWT (0,23< r <0,56; p<0,05 para todos), y el TUG tuvo la mejor asociación (R²=0,34). Sin embargo, los tests funcionales simples no se correlacionaron con la AFVD (0,03<r<0,13; p>0,05 para todos). Los tests funcionales a corto plazo fueron insuficientes, moderadamente relacionados con la 6MWT en jóvenes sanos. El TUG mostró la mejor asociación y explicó hasta el 34% de la 6MWT, pero este no puede reemplazarse por ninguno de los tests funcionales simples. Por último, la capacidad funcional no se relacionó con la actividad física en la vida diaria evaluada por podómetros en esta población.
ABSTRACT
The use of illicit substances can lead to several changes in physical and mental health, which can directly reflect on functional capacity and quality of life. However, there is a lack in the literature on the comparison of these variables between drug addicts and healthy individuals. To compare lung function, functional exercise capacity and quality of life of chemical dependents in rehabilitation process (CDRP) and apparently healthy individuals (AHI). Cross-sectional study that evaluated two groups (CDRP and AHI) matched by gender, age and BMI. Both groups were assessed for lung function (spirometry), quality of life (Short Form 36 questionnaire - SF-36), functional exercise capacity (6-minute walk test - 6MWT, 4-meter gait speed, Timed up-and-go, Sit-to-Stand and Short Physical Performance Battery). Fifteen men in the CDRP group (31[26-39] years; BMI 23±3 kg/m2) and fifteen men in the AHI group (30[22-34] years; BMI 24±3 kg/m2) were analyzed. The CDRP group had a shorter distance covered in the 6MWT in meters (P=0.0002) and percentage of predicted (P=0.005). There was no difference in the performance of the other functional tests (P≥0.20) and in the pulmonary function (P≥0.46). The CDRP group had worse results in the functional capacity, pain, social aspects and mental health domains of SF-36 (P≤0.04), while in the domains general status, vitality, emotional and physical aspects there was no difference (P≥0.08). CDRP present similar lung function to AHI. However, the first have impaired functionalexercise capacity, as well as some aspects of quality of life. (AU)
O uso de substâncias ilícitas pode levar a diversas alterações da saúde física e mental, o que pode refletir diretamente na capacidade funcional e na qualidade de vida. Porém, há uma escassez na literatura sobre a comparação dessas variáveis entre dependentes químicos e indivíduos saudáveis. Comparar função pulmonar, capacidade funcional de exercício e qualidade de vida de dependentes químicos em processo de reabilitação (DQPR) e indivíduos aparentemente saudáveis (AS). Estudo transversal que avaliou dois grupos (DQPR e AS) pareados por gênero, idade e IMC. Ambos os grupos foram avaliados quanto à função pulmonar (espirometria), qualidade de vida (questionário Short Form 36 SF36), capacidade funcional de exercício (Teste de Caminhada de 6 minutos - TC6, 4-metre gait speed, Timed-up-and-go, Sit-to-Stand e Short Physical Performace Battery). Foram analisados 15 homens no grupo DQPR (31[26-39] anos; IMC 23±3 kg/m2) e 15 homens no grupo AS(30[22-34] anos; IMC 24±3 kg/m2). O grupo DQPR apresentou uma menor distância percorrida no TC6 em metros (P=0,0002) e porcentagem do predito (P=0,005). Não houve diferença no desempenho dos demais testes funcionais (P≥0,20) e na função pulmonar (P≥0,46). O grupo DQPR apresentou piores resultados nos domínios capacidade funcional, dor, aspectos sociais e saúde mental do SF-36 (P≤0,04), enquanto que nos domínios estado geral, vitalidade, aspectos emocionais e físicos não houve diferença (P≥0,08). Homens dependentes químicos em processo de reabilitação apresentam função pulmonar semelhante a indivíduos aparentemente saudáveis. Entretanto, apresentam capacidade funcional de exercício prejudicada, assim como alguns aspectos da qualidade de vida. (AU)